Recomendações do estudo piloto
A experiência piloto permitiu-nos fazer algumas recomendações sobre como garantir a eficácia dos GABC.
Recomendação 1: Ter um financiamento adequado. Os GABC devem ter recursos materiais e humanos de forma a que se garanta a qualidade da resposta, que está diretamente relacionada com a verificação de impactos (por exemplo, monitoras com treino adequado, educadores de infância a supervisionar).
Recomendação 2: A qualidade deve ser monitorizada de forma a se poderem planificar sessões de qualidade que respondam às necessidades dos participantes.
Recomendação 3: A participação regular das famílias é um fator importante. A intensidade da participação está diretamente relacionada com os impactos, pelo que se sugere uma intervenção intensa por menor período de tempo.
Oportunidades de Formação
O projeto piloto deu origem a quatro dissertações de mestrado já concluídas e dois doutoramentos ainda a decorrer no ISCTE-IUL.
Dissertações de Mestrado:
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Carolina Marreiros - Avaliação da qualidade da interação monitora-criança nos grupos aprender, brincar, crescer
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Catarina Castro - Depois do projeto-piloto: Análise compreensiva da implementação dos novos Playgroups for Inclusion/"Grupos aprender, Brincar, Crescer"
Projetos de Doutoramento
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Carla Colaço (carlacolac@gmail.com)
Keywords: Práticas de Brincadeira; Desenvolvimento infantil; Playfulness Criança e do Cuidador
Objetivos da Investigação (saber +)
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Analisar em que medida a integração dos cuidadores e crianças nos GABC tem impacto no nível de Playfulness das crianças e cuidadores participantes, por comparação com as crianças e cuidadores não participantes nos GABC. Paralelamente, a informação recolhida permitirá testar em que medida o Playfulness dos participantes atua como mediador do impacto dos GABC em alguns domínios do desenvolvimento infantil (ex. locomoção e raciocínio prático) e na qualidade do ambiente familiar.
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Explorar a variação longitudinal do Playfulness nas famílias avaliadas, e a forma como essa variação depende do nível inicial de risco das famílias Adicionalmente, como as famílias inicialmente não-participantes terão nessa altura acesso a 3 meses de intervenção como forma de retribuição ética pela sua participação no estudo de impacto, a informação recolhida neste estudo irá também avaliar em que medida a variação longitudinal no Playfulness é uma função da dosagem (mais de 6 meses, 3 a 6 meses, menos de 3 meses) de GABC experienciada pelas famílias.
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Avaliar em que medida a qualidade das interações cuidador-criança e monitor-crianças moderam a relação entre o playfulness das crianças e o impacto no desenvolvimento infantil
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Vanessa Russo Cerruti (vanessa.sofia.russo@iscte-iul.pt)
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Título: Impactos longitudinais dos Grupos Aprender Brincar Crescer: o papel da dosagem e da qualidade
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Financiamento: Este projeto está a ser financiado por uma bolsa de doutoramento da Fundação para a Ciência e Tecnologia (PD/BD/128242/2016), e é acolhido pelo Centro de Investigação e Intervenção Social do ISCTE-IUL (CIS-IUL).
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Objetivo principal: O projeto dá continuação ao projeto-piloto, avaliando se os GABC tiveram um impacto a longo prazo nas famílias e crianças, na qualidade do ambiente familiar e nas práticas parentais, nas atitudes e expectativas em relação à educação, no desenvolvimento infantil, no temperamento e comportamento da criança e, na participação socioprofissional e comunitária. Também pretendemos saber se os GABC tiveram um impacto a longo prazo na qualidade do ambiente em creche e no envolvimento parental em creche.
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Quem participou e como? As famílias que participaram nos GABC foram novamente avaliadas em duas sessões de follow-up (6 meses e um ano depois do momento 4). No caso das famílias que já tinham a criança GABC em creche ou jardim de infância (JI), foi ainda realizada uma visita à creche ou JI de forma a avaliar a qualidade da creche e foi feita uma avaliação do envolvimento parental na creche e JI.
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Os resultados principais poderão ser consultados em breve. Saiba mais sobre este projeto aqui.